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10ª edição do Ecos Rock, o festival solidário com bandas de garagem sanjoanenses, foi um sucesso



O Ecos Rock, o mítico festival de bandas de garagem sanjoanenses, regressou à Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira, para a 10ª edição, no passado sábado. Este ano os Ecos Urbanos, organizadores do evento, em coorganização com a Câmara Municipal, optaram pelo regresso ao formato concentrado, com as sete bandas a partilharem o mesmo palco numa só noite. Voyance, Redemptus, Take Back, Rita Lina, STéP – Sardinha Também é Peixe, The Burgundu’s Tie e Isac, foram os nomes que aqueceram uma noite fria de inverno.

Depois de um ano de interregno o festival regressou, ultrapassado que está o facto da maioria das bandas terem estado em estúdio a gravar. Segundo Rita Pereira, Presidente da direção dos Ecos Urbanos, “2018 foi um ano em que a maioria das bandas esteve em estúdio e as novas bandas ainda não se sentiam preparadas para subir ao palco”, e ultrapassadas estas questões “foi encontrada esta data que agradou a todas as bandas”, assegurou. Para a organização, numa primeira análise, “o balanço foi positivo e foi uma aposta ganha”, com bandas que trouxeram muito rock, metal, hardcore, indie ou experimental a um público que aderiu. Este ano a organização fez uma clara aposta na melhoria da qualidade do som, que foi comprovado com o feed-back de bandas e público que aprovaram.

Mais uma vez o festival teve uma vertente social, apoiando este ano a Campanha Apadrinhe Esta Ideia. Segundo Rita Pereira, ”esta é uma particularidade do festival, que outrora já apoiou outras causas”. Na última edição a receita reverteu para a própria associação, “com a Campanha Liga-te à Corrente, que serviu para compra de material de luz e som, sendo que este ano é um apoio direto às famílias mais carenciadas, com géneros alimentícios e despesas habitacionais e de saúde. Desta forma ligamos a nossa componente cultural à social”, referiu.

Outra das novidades da edição deste ano do festival foi a utilização de copos reutilizáveis, num claro sinal de combate ao plástico descartável. “Reduzimos a pegada ecológica do evento, que foi certamente um ganho. As pessoas aderiram bem à ideia e não se opuseram a ter de pagar uma caução pelo copo”, considerando que com esta medida baixou claramente a produção de lixo no evento.


Ecos Urbanos já preparam a participação em novas iniciativas



Terminado que está o Ecos Rock, a Associação de Jovens Ecos Urbanos já se prepara para novas aventuras. “Os Ecos já estão a preparar a Poesia à Mesa, com o nosso grupo de teatro, a oficina de artistas, e também com o grupo de dança. Depois estaremos no Festival de Teatro e Fundição de Memórias. Paralelamente estamos também com o projeto mensal Bichos do Mato”, afirmou ao Terras Santa Maria Informação a presidente dos Ecos Urbanos. Sobre este projeto, Rita Pereira congratulou-se com a adesão das pessoas que o estão a tornar num caso de sucesso.

“É um projeto extremamente irreverente, que leva a cultura a casa das pessoas, transformando as salas em palco, aproximando muito as pessoas”. Considera que tem sido muito positivo “permitindo a convivência”, num momento de muita qualidade musical. Segundo Rita Pereira, a lista de espera para levar o Bichos do Mato a casa é muito grande, num projeto que se destina, para já, apenas à cidade, e com bandas de S. João da Madeira, “mas estamos abertos a bandas e artistas de outras áreas para se inscreverem no projeto”, referiu.

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