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A única candidata que Aveiro poderá vir a eleger no Parlamento Europeu visitou S. João da Madeira


A candidata da lista do PSD ao Parlamento Europeu, Ana Miguel dos Santos, passou esta segunda-feira, 20 de maio, por S. João da Madeira, no âmbito da campanha eleitoral, visitando as incubadoras de empresas da Sanjotec e Oliva Creative Factory, e ainda o Centro de Arte da Oliva. Natural de Águeda, a candidata é a única possibilidade que o distrito tem de eleger um deputado, entre todos os partidos concorrentes, o que garante que lhe dá uma maior responsabilidade.

Caso seja eleita, assume que “vou com o objetivo de dinamizar o distrito, dando-o a conhecer melhor”, apesar de ter a noção que está a representar o país. Olha para a Europa como o centro de todas as decisões, que influencia as políticas de cada país, considerando-se “uma filha desta Europa das oportunidades”, no entanto, no seu ponto de vista, a integração europeia deve ser uma junção de partes diferentes, ligadas entre si, mas mantendo as suas especificidades. “É isso que eu quero relembrar lá”, referindo-se ao valor da riqueza humana existente no distrito de Aveiro.

Ana Miguel considera mesmo que o mais importante é “olhar para aquilo que nos une e não para aquilo que nos separa e potenciarmos isso”.

Afirma que aceitou integrar este projeto político, no qual “eu acredito na equipa, que apresenta uma nova dinâmica, e com novas pessoas”. Assumindo-se como uma social-democrata no seu dia-a-dia, garante que pretender exercer os seus deveres cívicos, procurando ajudar o próximo, “ajudando-me a mim própria”, considerando que assim, e só desta forma, é que “nos potenciamos a todos”. Garante que está a ser uma experiência “fantástica” o contacto com as pessoas, “mesmo dentro das limitações temporais”, onde lhe está a ser permitido conhecer o distrito e o país, permitindo-lhe perceber que “aqui estamos muito à frente e que as pessoas é que levam isto para a frente”. Nesse sentido, o seu apelo ao constante, tentando mobilizar as pessoas para irem votar pois, “o cidadão tem de perceber que em democracia o voto é o seu poder”.

No entanto, obviamente que nesse apelo, pede o voto na lista do PSD, “porque eu acredito mesmo neste projeto”, onde há pessoas preparadas para concretizar. “O que as pessoas hoje esperam dos políticos é que concretizem, que façam, e que não se limitem só a discursos bonitos e de uma grande retórica”, esperando ter a oportunidade para poder mudar alguma coisa, “por mais pequena que seja”. Para Ana Miguel as mudanças não se fazem “criticando e deitando abaixo, porque senão damos lugar aos populismos e aos autoritarismos, e não é isso que queremos”, concluindo que “Todos somos poucos para o muito que há a fazer”.


"Os sanjoanenses são pessoas ativas e dinâmicas" - Ana Miguel dos Santos (Candidata do PSD ao Parlamento Europeu)

Nesta sua passagem pelas incubadoras de empresas de S. João da Madeira, onde foi sempre acompanhada pelos vereadores Paulo Cavaleiro e Fátima Roldão, pela presidente do partido e deputada à Assembleia da República, Susana Lamas, bem como a sua colega Helga Correia, e membros do PSD e JSD local, diz ter confirmado a impressão que tinha dos sanjoanenses, que considera serem pessoas “ativas e dinâmicas”, espelhadas nestes dois projetos “vencedores”.

Congratulando-se pelo facto deste tipo de projetos “não serem só em Lisboa e no Porto”, a candidata diz que são um motivo de orgulho, onde se destacam “as novas ideias e os projetos criativos”. Na visita a candidata teve a oportunidade de conhecer uma das empresas que integram a Oliva Creative Factory, onde percebeu a missão e a dimensão dessa mesma empresa, que vai muito mais além do aspeto económico, passando pela “ligação com a sociedade”. Esta é uma vertente que considera fundamental pois, “nós também temos de dar à comunidade, e devemos pensar mais no coletivo e não tanto no individual”, independentemente se “é um projeto político ou patrimonial”, porque garante que “o que importa são as pessoas, servir a comunidade e ter um lugar que consiga atrair gente de fora”. Para Ana Miguel, esta incubadora não fica nada a dever às grandes cidades europeias, pois “eu estou aqui sentada e é como se estivesse em Cambridge, em Londres ou em Lisboa”.


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