O anteprojeto da implementação de uma rede de ciclovias em S. João da Madeira, para suportar a candidatura a cofinanciamento no âmbito do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), através de uma ação contemplada no PAMUS (Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável) foi aprovado esta manhã, por unanimidade, em reunião da Câmara Municipal extraordinária. O assunto havia sido adiado da reunião da passada terça-feira, a pedido dos vereadores da oposição, que na altura justificaram a necessidade de mais tempo para analisar um tema, que em seu entender "é bastante complexo".
Após a concordância no adiamento do ponto em discussão, o assunto foi debatido esta manhã, até porque há a necessidade de apresentação da candidatura até ao dia 27 deste mês, e o executivo voltou a reforçar que o objetivo é o da criação de condições para a utilização dos modos suaves nas deslocações intraurbanas, aproveitando ainda para a construir passeios na Avenida do Vale e Rua Vieira Araújo, artéria que liga à Avenida 1º de Maio, onde já existe uma zona de ciclovia. Jorge Sequeira havia adiantado, na reunião de terça-feira, que ao surgir "esta oportunidade de financiamento, poderia ser reabilitada aquela zona".
Paulo Cavaleiro sugere a construção de uma rotunda elevada num futuro nó de acesso ao IC2, na zona industrial das Travessas, para libertar trânsito de pesados do centro da cidade
O vereador da oposição, Paulo Cavaleiro, voltou a alertar para algumas condicionantes que o projeto apresenta, visto haver forte probabilidade de construção de um nó de acesso ao IC2. Já na reunião da passada terça-feira, Paulo Cavaleiro havia lançado o repto ao executivo para que se empenhasse "em fazer o nó de acesso do IC2 à zona industrial, que também beneficiaria a circulação automóvel na cidade". Neste aspeto sugeriu mesmo a possibilidade da construção de uma rotunda elevada, muito na lógica da que existe no acesso à A32, na zona da entrada de Milheirós de Poiares. Da parte do executivo, o Vice-Presidente, José Nuno Vieira, afirmou que em relação ao projeto previsto "não creio que condicione ou inviabilize um futuro nó de acesso ao IC2.
Segundo apuramos, a reunião de hoje serviu para o vereador Paulo Cavaleiro reforçar a sua opinião em relação às condicionantes que o anteprojeto apresenta, no entanto viabilizou a sua aprovação, na expectativa de que se chegue à melhor resolução possível, sem nunca colocar em causa essa possibilidade da construção do dito nó de acesso, que traria uma nova solução de fluidez de trânsito para a cidade, libertando essencialmente os pesados do centro.
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