A Pista de Cross Alberto Batista ainda faz correr muita tinta nas reuniões de Câmara Municipal de S. João da Madeira. Depois de numa primeira fase a empreitada ter ficado concluída com algumas falhas, que segundo o presidente da Câmara, Jorge Sequeira, obrigou à elaboração de um novo projeto para corrigir os problemas, eis que o concurso para a empreitada ficou deserto. E com todos estes avanços e recuos, o estado da pista começou a degradar-se e a apresentar um aspeto de abandono e desleixo. Paulo Cavaleiro, levantou o problema no período de antes da ordem do dia, salientando o facto de que "as pessoas não entendem que se demore mais de um ano para resolver o problema, e que seja um processo tão lento", uma situação que diz "já começa a causar mal estar". Nesse sentido o vereador da oposição pediu que o executivo desse conhecimento do projeto e que "fossem mantendo informados os vereadores e a população sobre esta matéria". Paulo Cavaleiro lembrou, ainda, o caso do Parque da Nossa Senhora dos Milagres, "uma proposta aqui aprovada, e que o senhor presidente disse que temos de falar sobre isso mas, a proposta foi aprovada em outubro de 2018, tinha quatro meses para avançar e já passou um ano, não acontecendo nada", referindo que não foram chamados a intervir nesta matéria.
O vereador da coligação PSD/CDS-PP referiu que os processos têm prazos fixados, admitindo que se podem atrasar um mês, mas, "as coisas têm de começar a acontecer". Nesse sentido, pediu ao presidente da Câmara que tivesse o máximo de atenção, "para que rapidamente se concretize este processo", até porque refere que se trata de um equipamento desportivo e de lazer que não está a ser utilizado.
O presidente da Câmara Municipal começou por referir que "o histórico é conhecido", lembrando que foi feito um novo projeto para corrigir as falhas existentes, incidindo, sobretudo, na contenção dos taludes, na drenagem e inclui a plantação de espécies. Entretanto, Jorge Sequeira aproveitou para informar que nos próximos dias será lançado o novo concurso, mas não deixando escapar que "depressa e bem não há quem".
Para o edil sanjoanense "o que nos interessa é assegurar que com esta nova intervenção, as patologias existentes ficam definitivamente resolvidas", refutando a ideia de que a Câmara tenha sido lenta neste processo. "Os projetos não se fazem em horas, dias ou semanas, sobretudo os projetos que se querem isentos de falhas", deixando a garantia de que o assunto nunca esteve descurado.
Caso haja concorrentes, a autarquia adianta que a obra deverá arrancar no início do próximo ano, estando previsto 90 dias para a sua conclusão.
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