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BE reclama ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) no Hospital de Oliveira de Azeméis


Em nota enviada à imprensa a Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Aveiro reclama junto do Governo a falta de instalação de ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) no Hospital S. Miguel, de Oliveira de Azeméis.

Na sequência das diversas interpelações dos deputados bloquistas ao Governo, a questão da falta da SIV, foi um dos temas que foram novamente motivo de conversa, com o partido a considerar tratar-se do não cumprimento de um imperativo legal, "porque este meio deve existir junto de serviços de urgência básica. Para além disso, é um meio que foi por várias vezes anunciado, mas que nunca tinha chegado a entrar em funcionamento", referem.

Entretanto, a resposta que o Bloco de Esquerda obteve do Governo foi que “a atividade de uma ambulância SIV está dependente de uma articulação com o INEM. A este respeito o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga já iniciou a formação do pessoal que ficará afeto à ambulância, tendo já informado o INEM da disponibilidade em dar início à atividade logo que haja condições para tal”.

No entanto, e apesar de a abertura deste meio ter sido prevista pelo INEM para o ano de 2017, nada aconteceu, o que levou o Bloco de Esquerda a criticar e alertar para a possível falta de profissionais no INEM. "Essa falta de profissionais leva a que haja dificuldades para garantir a operacionalidade dos meios já existentes e tem tornado quase impossível a abertura de novos meios". Nesse sentido o partido tem defendido o reforço de profissionais para o INEM, nomeadamente através de um concurso anual que permita o reforço de técnicos de emergência pré-hospitalar, de enfermeiros, de psicólogos e de médicos.

"Esta será a única forma de garantir a operacionalidade dos meios existentes, assim como a abertura dos meios que já estiveram previstos e anunciados e que são, para além disso, uma exigência legal. Um destes casos é a ambulância SIV de Oliveira de Azeméis que consideramos deve ser aberta e colocada em funcionamento o mais rapidamente possível", pode ler-se na nota enviada.

O Bloco de Esquerda lembra que a abertura deste meio, "muito importante para a população e para o SNS na região de Entre o Douro e Vouga, depende unicamente da vontade do Governo", afirmam. E vão mais longe, ao lembrar que o Orçamento do Estado para 2019 prevê um aumento de 500 milhões de euros para o SNS, "pelo que o Governo tem instrumentos e meios orçamentais para fazer este investimento". O Bloco de Esquerda considera, por isso, que esta decisão não deve ser mais protelada. Entretanto o deputado eleito pelo distrito de Aveiro, Moisés Ferreira já questionou o governo.

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