Sai hoje à rua a 38ª edição do Carnaval das Escolas de S. João da Madeira, uma organização da Câmara Municipal e da comunidade escolar. São esperados 1700 participantes, num evento que este ano tem como convidado especial o Dragão Chinês, numa performance especial apresentada pelo Instituto Confúcio que, em parceira com a Universidade de Aveiro, é responsável pelo ensino do mandarim nas escolas sanjoanenses. Esta dança é usada para afastar os maus espíritos, o azar, e para invocar a boa fortuna. A Dança do Dragão (Mou-Long, em chinês cantonense) com a sua longa cauda, bem como a Dança do Leão (Mou-Si), são realizadas pelas ruas para festejar a abertura do novo Ano Lunar Chinês, e que hoje terá uma apresentação desta tradição em S. João da Madeira.
O Carnaval das Escolas tem como tema "Sem tema...Não temas!", e tem a particularidade de este ano se tornar num ecovednto, com a utilização de copos biodegradáveis, produzidos em cana de açucar, para fornecimento de água aos participantes. Esta medida surge no âmbito do combate ao uso do plástico descartável nos eventos municipais, anunciado recentemente pela Câmara de S. João da Madeira.
Em reunião da Câmara Municipal, Paulo Cavaleiro propôs aumento do valor do subsídio atribuído às escolas para ajuda da elaboração dos trajes
O tema foi motivo de assunto na última reunião da Câmara, para aprovação do habitual subsídio de seis euros por aluno para ajuda da elaboração dos trajes. Trata-se de uma comparticipação financeira, num total de 9972 euros, e que foi aprovada por unanimidade. Sobre esta matéria, o vereador da oposição, Paulo Cavaleiro, deixou a sugestão, em jeito de proposta, do aumento do valor do subsídio atribuído, tendo em linha de conta o facto de, "neste momento a Câmara Municipal apresenta boas condições para o fazer", disse. Perante a sugestão do vereador da oposição, o presidente em exercício, José Nuno Vieira, garantiu que "no futuro iremos avaliar, junto das escolas, se haverá a necessidade de aumentar".
O Carnaval sai hoje à rua e as artérias centrais da cidade estão condicionadas à circulação automóvel.
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