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Dead Combo são cabeças de cartaz da sétima edição Party Sleep Repeat


Dia 27 de abril, a 7ª edição do Party Sleep Repeat regressa à Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira. O cartaz já está fechado e é encabeçado pela banda Dead Combo. The Parkinsons, Glockenwise, Conjunto Corona, Jibóia, Galo Cant’Às Duas, Astrodome, Melquíades, Cumbadélica e os italianos Go!zilla são os restantes nomes que dão forma a mais uma edição do Party Sleep Repeat.

O festival de música e cultura nasceu em 2013 como um tributo a Luís Lima, um jovem sanjoanense falecido em 2012 que, entre muitos atributos, tinha um grande interesse por música e enorme consciência social. Esta iniciativa partiu de um grupo de amigos e dos pais do Luís que, juntamente com o apoio de parceiros locais, tornaram esta homenagem uma celebração à vida e amizade e um momento único na cidade. Motivados pelo adesão e pelo próprio público, que ocorreu na primeira edição, o festival cumpriu a promessa de voltar e, hoje, encontra-se na 7ª edição, depois de já ter vencido o galardão de Melhor Festival Indoor da Península Ibérica (2016), o Melhor Festival de Pequena Dimensão de Portugal (2017) e o Melhor Festival Ibérico de Pequena Dimensão (2018), dos Iberian Festival Awards. O Party Sleep Repeat voltou a estar nomeado para várias categorias em 2019, no entanto, este ano não foi distinguido.

Como aconteceu nas edições anteriores, as receitas da bilheteira revertem para causas sociais. A 1ª fase de venda de bilhetes esgotou, e já arrancou a 2ª fase, sendo que a bilheteira online é o único canal de venda até dia 27 de abril, altura em que se venderão bilhetes no local do evento, caso não esgotem até à data. A organização garante ainda o já habitual transporte entre o Porto e S. João da Madeira. Do Porto o transporte parte a meio e ao fim da tarde, e da Oliva Creative Factory há dois horários disponibilizados durante a madrugada.


Cartaz 2019 volta a trazer nomes estruturantes e de artistas emergentes de Portugal e Itália que se dividirão por três palcos


A Oliva Creative Factory vai assim receber nomes estruturantes da música nacional e os melhores artistas emergentes entre Portugal e Itália. Entretanto, a edição deste ano apresenta uma novidade, passando a contar com mais um palco, que será o Palco Terraço, que se junta aos já conhecidos Palco Fornos e Palco Alameda. O festival de homenagem a Luís Fernandes Lima é organizado pela Associação Cultural Luís Lima, com a parceria da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de S. João da Madeira e da Associação de Jovens Ecos Urbanos, e terá portas abertas a partir das 16h00.

O duo Dead Combo editou em abril do ano passado o seu sexto álbum de originais, Odeon Hotel, que é a síntese perfeita da portugalidade e universalidade existentes nas suas músicas. Composto por 13 músicas, o mais recente disco conta com a participação de vários músicos convidados para a sua gravação, com destaque especial para o cantor e compositor norte-americano Mark Lenegan, que dá voz a “I Know, I Alone”, um poema escrito por Fernando Pessoa. Os Glockenwise, depois de três álbuns originais em inglês, chegam com Plástico, o disco de mudança de paradigma e chegada à idade adulta, desta vez em português. A mudança não fica por aqui, porque se apresentam em palco com mais três elementos: Cláudio Tavares na bateria, Julius Gabriel no saxofone e João Sarnadas na guitarra. É assim que os barcelenses ativam o manifesto pela música portuguesa mais interessante, arrojada e contagiante. De Gaia vem o Conjunto Corona, acompanhado do Santa Rita Lifestyle, o 4º álbum de originais. É a glorificação de Valongo, Ermesinde, Gaia, Trofa, Santo Tirso, Gondomar, Vila do Conde e até de Rio Tinto. É a religião onde as missas são substituídas por idas às bombas de gasolina num Civic às duas da manhã para tomar café e fazer a rotunda de gazão com as sapatas a “poliçar”. The Parkinsons, com uma carreira dividida entre Portugal e o Reino Unido, são considerados por muitos como uma das melhores bandas punk-rock a surgir no circuito musical britânico no começo deste século. Atuam no festival no dia em que o seu mais recente álbum, The Shape of Nothing to Come, comemora um ano. Jibóia, atualmente em trio, dão um salto a São João da Madeira para apresentar o mais recente trabalho, “OOOO”, lançado no final de 2018. O novo trabalho vai beber do conceito de Musica Universalis, que, como os músicos descrevem, “é uma relação matemática, algo religiosa até, já que essa musica é inaudível. Uma espécie de conceito poético que designa, ao fim e ao cabo, o som do universo em movimento.” É com a convicção de trabalhar as não-convenções do rock e do jazz que chegam ao Party Sleep Repeat. Diretamente de Viseu e levados também pela onda do cosmos, chegam os Galo Cant’Às Duas que trazem consigo o mais recente trabalho, “Cabo da Boa Esperança”. O segundo álbum da banda traduz-se num projeto coeso, com uma constante procura pelo beat, estruturas, harmonias e melodias, sem deixar de lado a exploração sem medos de novos ritmos e sons. Os Astrodome põem-se a caminho para dar o verdadeiro rock instrumental com o segundo disco no bolso, “II”. Depois de apresentarem o novo trabalho nos mais diversos palcos nacionais e europeus, a “psicadelia magistral” regressa a Portugal. Melquiades erguem o estandarte de “Oyster Eggs”, o EP de estreia dos lisboetas, que contem 5 faixas recheadas de momentos épicos que se transformam em muita diversão e força de quem quer partilhar este mundo novo e desenterrar todos os que decidiram repousar antes do tempo. Sem a menor das pretensões sobre que estilo se designar, é claro que o trabalho de estreia da banda ziguezagueia entre o rock alternativo, post-rock, math e música étnica e latina.

Por terras italianas caminham os Go!zilla, naturais de Florença, que viajam até São João da Madeira com cerca de 450 concertos, pela Europa e pelos EUA, na memória. “Modern Jungle’s Prisioners” é o mais recente álbum, lançado o ano passado, e traduz-se na aventura de descobrir novos sons, desde o rock psicadélico a territórios ainda por conhecer. A fechar a noite, Cumbadélica,vai juntar culturas de diferentes regiões do mundo, com um set de música étnica. Os mais resistentes vão poder presenciar uma atmosfera densa e um ambiente de ritual, onde o cosmos e a magia se dissolvem com a música.

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