A água e o preço a pagar pelos consumidores mensalmente foi tema de conversa na última reunião da Câmara Municipal de S. João da Madeira, onde o presidente, Jorge Sequeira, anunciou que a partir de janeiro os consumidores vão passar a pagar a taxa de recursos hídricos sobre a fatura da água. Esta é uma taxa que está prevista na lei desde 2008, mas recorde-se que o executivo de Castro Almeida havia assumido a responsabilidade do valor a entregar à empresa Águas de S. João, em vez de serem os consumidores a suportarem esse valor.
No entanto, este executivo, optou por imputar o valor aos consumidores a partir de janeiro de 2020, porque, segundo Jorge Sequeira, "esta é uma taxa que incide sobre os consumidores finais". O edil lembra quer não se trata de uma receita da Câmara , mas sim de um valor que a empresa cobra aos clientes e posteriormente entrega à Agência Portuguesa do Ambiente. Perante esta decisão do executivo camarário, este valor irá refletir-se no aumento do valor da fatura, que Jorge Sequeira desvaloriza, acrescentando tratar-se de "alguns cêntimos mensais". O Terras Santa Maria Informação teve já acesso a uma fatura do mês de janeiro, em que o consumidor teve um consumo de 9 m3. Neste caso, o valor debitado da Taxa de Recursos Hídricos - Água é de 30 cêntimos e a Taxa de Recursos Hídricos - Águas Residuais é de 41 cêntimos, perfazendo um total de 71 cêntimos que acrescem ao valor da fatura.
Para o vereador da coligação PSD/CDS-PP, Paulo Cavaleiro, esta medida não é mais do que uma opção desta Câmara "para aumentar o preço da água". Nesse sentido, lembrou que haveria "outro caminho", ao sugerir que a Câmara aprovasse uma baixa do valor do preço da água, "em função do valor da taxa".
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