Em S. João da Madeira, este fim-de-semana vai ser de se lhe tirar o chapéu. O Hat Weekend volta à "capital” do chapéu, nos dias 19, 20 e 21 de julho, com um festival urbano que vai ocupar a cidade com instalações, concertos, teatro e circo de rua, exposições, artes performativas, residências artísticas, arte urbana, desfiles e experiências imersivas.
Já na sua 3ª edição, este festival celebra o chapéu, uma das imagens de marca da cidade, naquela que continua a ser um dos principais polos da industria chapeleira a nível internacional. Apesar de o seu uso já não ter a pujança de outros tempos, em que era quase que obrigatório para aceder em certos e determinados locais de S. João da Madeira, continua a ser uma peça de moda e design.
No contexto de valorização desta identidade, o anterior executivo municipal havia lançado uma candidatura comunitária para retomar um festival que já tinha acontecido anos atrás, e em 2017 foi aprovada uma candidatura para dois anos, que a edilidade sanjoanense colocou no terreno. Assim, e depois da edição de 2018, o festival está de regresso este fim-de-semana, com um vasto programa, onde irão passar mais de 40 grupos e artistas, de diferentes áreas, proporcionando espetáculos surpreendentes e de grande qualidade, alguns dos quais envolvendo a comunidade.
Destaque para o dia da abertura do festival, com o "Stand Up Magic: Um Espetáculo De Se Lhe Tirar o Chapéu", com o consagrado mágico Mário Daniel, pelas 22h00, na Praça Luís Ribeiro.
No sábado, 20 de julho, o destaque vai para o espetáculo multidisciplinar, onde conta com a participação da Banda de Música de S. João da Madeira e voluntários da região, onde será possível assistir a coreografias, com cerca de 80 participantes, num elogio à história da chapelaria da cidade, "um património identitário que cumpre preservar e divulgar à sociedade, iluminando a noite através de uma narrativa musical e de movimento onde todos os que assistem também participam".
Lúmen, é uma história de amor com banda de música e convidados, numa performance com marionetas gigantes, que terá início pelas 22h00, no Museu da Chapelaria e terminará na Praça 25 de Abril, em frente à Casa da Criatividade. A noite de sábado promete terminar em festa, ao ritmo da Kumpania Algazarra, um grupo musical em formato de fanfarra, que de forma deambulante, entre a Praça 25 de Abril e a Praça Luís Ribeiro, apresentarão um espetáculo de música nómada, multilinguística e universal, a partir das 23h30.
Para o dia de encerramento do festival, dia 21 de julho, a atenção centra-se noutro espetáculo que envolve a comunidade local, numa performance única e irrepetível, através de um processo de construção social e cultural. Onda Amarela e Convidados acontece na Praça Luís Ribeiro, a partir das 21h15. Mas, muitos outros espetáculos e pequenas atuações, Dj's, jogos tradicionais, caminhada solidária e muito mais, não faltarão ao longo dos três dias do evento, em que o repto é lançado aos visitantes, para que "venha desfilar o seu melhor chapéu".
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