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ERSUC vai premiar boas práticas do município sanjoanense obtendo receita a rondar os 28 mil euros


Foi aprovado por unanimidade, esta terça-feira, 5 de fevereiro, em reunião da Câmara Municipal de S. João da Madeira, o protocolo de gestão de recicláveis e celebrar com a ERSUC. Este documento irá permitir que o município arrecade uma receita anual estimada em cerca de 28 mil euros, fruto da separação do lixo recolhido no concelho. Para Jorge Sequeira, Presidente da edilidade, "esta é uma boa medida para o município, que permitirá melhorar a nossa capacidade de intervenção", e nesse sentido referiu as medidas que a Câmara Municipal tem vindo a tomar, que apontam para as boas práticas, que tornam o município como uma referência. "As medidas que tomamos são bastante importantes para que sejamos um exemplo para os cidadãos", lembrando que S. João da Madeira "é o município que mais lixo seleciona".

Neste âmbito, a ERSUC havia implementado um serviço de recolha porta-a-porta , englobado no plano estratégico para os resíduos sólidos urbanos, mas ao qual S. João da Madeira já tinha antecipado, quando em 2007 lançou o projeto "Comércio Verde", não tendo necessidade de aderir a um projeto equivalente. Nesse sentido, e com o objetivo de compensar o município dos encargos com esse serviço, que seria da responsabilidade da ERSUC, é criada a possibilidade de celebrar um protocolo que passará a remunerar as quantidades de resíduos recicláveis recolhidos em S. João da Madeira, que define o valor a pagar por cada tonelada de papel ou cartão, plástico ou metal e vidro, recolhidos. No entanto, existe uma questão relacionada com a forma da recolha que poderá fazer variar o valor receber, que está relacionado com o serviço de recolha efetuado pela ERSUC, ou entrega feita pelo próprio município nas instalações da empresa. Perante estes dados, é possível prever uma entrada de receita para o município a rondar os 28 mil euros.


"O município também deve dar retorno financeiro do esforço do munícipe na fatura", referiu Paulo Cavaleiro


Para o vereador da oposição, Paulo Cavaleiro "isto é um processo que vem no seguimento de um sentimento de injustiça, pois não faz sentido investir mais que os outros municípios e não termos benefícios na recolha", enfatizou. O vereador da coligação PSD/CDS-PP concorda plenamente com este protocolo que o município vai assinar, no entanto lembrou que chegou a altura de haver uma valorização daquilo que o cidadão tem vindo a fazer no sentido da separação do lixo. "O município também deve dar retorno financeiro do esforço do munícipe na fatura", referiu.

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