Realizou-se este fim-de-semana a 4ª edição do Gargalhão, Festival de Comédia de S. João da Madeira, na Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory. Dois dias de espetáculos com casa cheia, a que se juntaram as idas às fábricas e lares da terceira idade. Este ano, as idas às escolas tiveram de ser adiadas, pois o humorista João Seabra e o seu macaco Sidónio, por motivos imponderáveis, não puderam marcar presença, junto de um público sempre exigente, que não dispensou que já estivesse agendado o seu regresso a S. João da Madeira para janeiro do próximo ano, para colmatar esta falha.
Marco Horácio, Óscar Branco, Carlos Vidal, Fernando Rocha, Alexandre Santos, Hugo Sousa e o homem da casa, Pedro Neves, transformaram S. João da Madeira na capital do humor, por estes dias.
Num total de 1600 pessoas que marcaram presença na Sala dos Fornos, ainda se juntaram 580 pessoas nas fábricas, onde Joel Ricardo Santos fez ecoar muitas gargalhadas. A equipa do Gargalhão passou ainda pelos lares da Santa Casa da Misericórdia e o Centro de Dia da ACAIS, onde levou a boa disposição a 130 pessoas, numa novidade apresentada este ano, “rir não tem idade”.
A edição deste ano teve ainda outra novidade que foi o lançamento da cerveja Gargalhão, uma criação do humorista e produtor de cerveja, João Seabra, que serviu para brindar à boa disposição.
Num breve balanço, o criador do festival, Pedro Neves, lembrou que “sempre tive a intenção de criar um festival de humor abrangente, para os mais diversos públicos, que a curto prazo fizesse de S. João da Madeira a capital do humor em Portugal”, afirmou. Procurando sempre trazer um cartaz atrativo, com “os melhores comediantes nacionais, dos mais diversos géneros humorísticos”, julga ter conseguido chegar a esse patamar, após quatro anos de festival, onde “já captamos e fidelizamos públicos”, concluiu.
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