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Irmã Tona, a freira «radical», foi encontrada morta numa casa em S. João da Madeira

Atualizado: 9 de set. de 2019


A freira que é popularmente conhecida por se deslocar de mota pelas ruas da cidade de S. João da Madeira, e carinhosamente tratada por Irmã Tona, foi encontrada morta, este domingo, numa habitação da Rua de Arrifana, na terra que a viu nascer. Maria Antónia Guerra de Pinho, 61 anos de idade, era conhecida, também, pelo trabalho dedicado a ajudar doentes, e agora mais recentemente a sua mãe, que precisava dos seus cuidados.

Recentemente, a freira que muitos apelidavam de "radical", deu uma entrevista ao jornal O Regional, onde deu a conhecer mais pormenores da sua vida.

Foto:Direitos Reservados

Ao princípio da tarde deste domingo, aquela que disse na sua última entrevista que "só sabia que queria ser freira e que seria para sempre", deixou de fazer aquilo para o que sempre disse ter vocação de uma forma inesperada.

A mulher foi encontrada morta, ao que tudo indica, na casa de um homem, que aparentava ter 40 anos de idade e com antecedentes criminais. Este indivíduo, que já terá cumprido uma pena de prisão é um possível suspeito de crime, e, nesse sentido, para além dos bombeiros e da PSP, deslocaram-se até ao local uma equipa da Polícia Judiciária do Porto. Até ao momento não há mais informações sobre as circunstâncias que levaram a vítima a ter entrado na dita casa, nem o que terá levado à sua morte.

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