Joclécio Azevedo, coreógrafo brasileiro traz ao Cineteatro António Lamoso, no dia 29 de fevereiro, o segundo workshop do projeto Grau Zero da Companhia, do Ballet Contemporâneo do Norte, ensinando sobre o processo coreográfico através de práticas colaborativas.
Sub-intitulado “Coreografia, desempenho e processo”, Joclécio Azevedo propõe um workshop de introdução ao processo coreográfico, em que os participantes serão incentivados a usar o corpo como ferramenta e como suporte para expor e combinar materiais coreográficos gerados a partir de práticas colaborativas. A coreografia será trabalhada enquanto prática emancipatória e abrangente, não limitada apenas à utilização da dança, mas integrando também a possibilidade de convocar o espaço, os objetos, a linguagem e o som enquanto elementos discursivos e performativos. Azevedo é um coreógrafo brasileiro que reside no Porto desde 1990. Os seus trabalhos atravessam diferentes disciplinas artísticas, tendo-se dedicado mais intensamente à criação coreográfica a partir de 1999. Artista residente da Circular Associação Cultural em Vila do Conde a partir de 2012 e coordenador do programa educativo da mesma associação desde 2018. Membro da direção plenária da GDA (Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas) e do Conselho de Curadores da Fundação GDA desde 2010. Desde 2013, participa regularmente como formador no FAICC – Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica da Companhia Instável. Em 2016, trabalhou como assistente convidado no Curso de Especialização em Performance na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Colabora, desde 2016, com o grupo Sintoma – Performance, Investigação e Experimentação, desenvolvido pelo i2ADS Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da FBAUP.
O workshop acontece no dia 29 de fevereiro, às 10h00, no Cineteatro António Lamoso. A entrada é gratuita mas exige inscrição prévia através do e-mail bcnproducao@gmail.com. A atividade está inserida no projeto Grau Zero da Companhia, um programa de formação para profissionais e amadores das artes performativas que inclui laboratórios a incidir sobre funções e práticas centrais na atividade do Ballet Contemporâneo do Norte (BCN), coordenados pelos seus colaboradores mais frequentes. O objetivo da iniciativa é questionar a ideia de companhia e antever estratégias de trabalho em conjunto.
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