Em reunião da Câmara Municipal de S. João da Madeira, realizada esta terça-feira, 20 de novembro, foi aprovado, por maioria, a contratação de um empréstimo de médio/longo prazo no âmbito da eficiência energética da iluminação pública. Os vereadores da coligação PSD/CDS-PP votaram contra, pois não concordam com a opção do executivo que apresentou uma proposta que só irá contar com tecnologia LED em 55 por cento da rede de iluminação pública da cidade.
Recorde-se que este foi um assunto que surgiu com base numa proposta apresentada pela coligação PSD/CDS-PP, com posterior deliberação em Fevereiro último. Na altura, a Câmara Municipal, em colaboração com a agência de energia ENERGAIA, realizou um estudo económico para a substituição dos atuais sistemas de iluminação pública por sistemas de tecnologia LED. Esse estudo analisou e identificou os principais pólos de consumo de energia, e foi feita a opção de «intervir nos principais eixos rodoviários estruturantes e nas áreas residenciais conexas», como se pode ler na proposta levada à reunião de Câmara do passado dia 11 de setembro. E por conseguinte, através das intervenções previstas, a cidade passará a contar com tecnologia LED em 55 por cento da sua rede de iluminação pública, sendo que o estudo concluiu ainda ser mais vantajoso avançar com a intervenção recorrendo a fundos próprios da autarquia, devendo o investimento ascender a cerca de 533 mil euros. Nesse sentido, foi necessário avançar para a contratação de um empréstimo de médio/longo prazo, pois o edil considerou ser "mais vantajoso avançar com a intervenção com fundos próprios", e que foi votado na reunião da Câmara desta terça-feira.
Os vereadores da coligação lamentam falta de ambição do executivo O presidente da Câmara, Jorge Sequeira, assumiu a “opção de numa primeira fase fazer parte do território”, com incidência de “ir aos pontos onde se consomem mais energia”, remetendo o alargamento a todo o concelho para “mais tarde”. A coligação PSD/CDS-PP, discorda da opção de avançar apenas em parte do território, defendendo que a proposta inicial, aprovada por unanimidade, previa a substituição de toda a rede de iluminação pública. Nesse sentido Paulo Cavaleiro voltou a lembrar aquilo que já havia afirmado, que esta proposta demonstrava uma "falta de ambição de não querer fazer na cidade toda”, e nesse sentido o voto voltava a ser contra.
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