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Município de Santa Maria da Feira aprova Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas


Em parceria com a Área Metropolitana do Porto, o Município de Santa Maria da Feira aprovou, em sede de reunião de Câmara, um documento estratégico para ajudar a prevenir e combater os riscos inerentes às alterações climáticas. São 22 medidas que incluem, por exemplo, a reconversão da frota municipal com veículos elétricos e a reordenação do espaço público com introdução de espécies vegetais autóctones e mais adaptadas.

“Apesar da globalidade da questão, o impacto das alterações climáticas é local e os seus efeitos serão menos danosos quanto melhor preparados estivermos. Por isso, a nossa grande preocupação, a par de ações de mitigação, assenta no desenvolvimento de ações de adaptação adequadas à nossa realidade municipal, reduzindo, por um lado, os impactos da mudança climática e, por outro, preparando-nos para futuros impactos”, diz Emídio Sousa, presidente da Câmara.

A Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Santa Maria da Feira (EMAAC) foi aprovada em sede de reunião de Câmara naquele que é um trabalho em parceria com a Área Metropolitana do Porto desenvolvido pelos serviços técnicos municipais com o apoio de uma equipa técnica de especialistas. A EMAAC assume-se como um instrumento de resposta aos impactos presentes e futuros das alterações climáticas baseada em boas práticas de outros locais e adaptada à realidade portuguesa e, especificamente, ao território de Santa Maria da Feira. “São definidas um conjunto de ações – que foram discutidas e avaliadas com o envolvimento dos agentes locais – num processo interativo que se quer continuado no futuro e onde se cruzam as políticas nacionais com os interesses e condicionalismos locais”, afirma Emídio Sousa.

No documento, estão vertidas 22 medidas que incluem por exemplo: elaboração de um Plano Anual de Informação, Sensibilização e Formação; intervenção na rede de águas pluviais; elaboração de um Guia Municipal de Boas Práticas Florestais; promoção de ações de usos sustentáveis da água; implementação de Plano de Incentivos Fiscais associados à construção sustentável; reordenamento do espaço público com introdução de espécies vegetais autóctones e adaptadas com menor exigência de consumo de água; incentivo à atividade agrícola enquanto fator de equilíbrio da biodiversidade local; constituição de equipa multidisciplinar de estudo/planeamento de estratégias; desenvolvimento de Plano de Contingência para ondas de calor; construção de rede de corredores verdes; reconversão da frota municipal com veículos elétricos (em 50%); criação de infraestruturas de retenção de água para aproveitamento em operações de rega.

“A EMAAC pretende melhorar o nível de conhecimento sobre as alterações climáticas e adoptar medidas de adaptação. É um documento dinâmico e está aberto a sugestões e contributos”, refere Vítor Marques, vereador com o pelouro do Ambiente, adiantando que o Município prossegue ainda objetivos como a redução das emissões de dióxido de carbono em 40% até 2030 em consonância com as metas europeias.

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