No dia 9 de outubro, uma ave de rapina pouco comum, um Açor, vai voltar ao seu habitat
natural, numa iniciativa que decorre no âmbito do Dia Mundial do Animal, que se comemorou a 4 de outubro, e que terá lugar pelas 10h00, junto à Casa do Moinho (envolvente às Piscinas de Santa Maria da Feira). Esta ação é uma parceira entra a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e o Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia, e que agora devolve à natureza uma ave que foi encontrada e recolhida pelo SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR de Santa Maria da Feira e entregue ao Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia, no final de janeiro, onde foi tratada. O Açor encontrava-se debilitado e destituído da sua capacidade de voar, e agora, passados cerca de oito meses, está totalmente restabelecido e preparado
para voltar ao seu habitat natural, regressando à cidade de onde foi recolhido.
Sensibilizar a população para a necessidade de preservar e proteger as diferentes espécies,
dando a conhecer o trabalho e a importância dos centros de recuperação de fauna portugueses são os objetivos associados a este tipo de iniciativa.
O Açor é uma ave de rapina pouco comum e de hábitos discretos que habita em zonas
florestadas, bosques densos ou terrenos abertos com matagais. É mais comum no norte e
litoral do país do que a sul.
Tal como outras rapinas diurnas, o Açor é particularmente vulnerável à perda de habitat, mas também à perseguição, abate direto e envenenamento, sendo estes alguns dos fatores de ameaça mais importantes. A diminuição de disponibilidade de alimento, pilhagem de ninhos e colisão/electrocussão constituem também importantes ameaças à conservação desta espécie.
A principal causa de entrada do Açor no Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Gaia são o abate ilegal/colisões/electrocussões, mas também aves mantidas em cativeiro ilegal e mais raramente, órfãos.
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