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Oposição questiona custo do funcionamento dos jatos de água na Praça e edil não consegue quantificar


O novo projeto da Praça é um dos temas que continua a dividir o executivo da oposição em S. João da Madeira. No entanto, o projeto parece estar a avançar mas, houve a necessidade de voltar à reunião de Câmara, motivado por um lapso relacionado com "a quantidade de bicos da fonte seca que se projeta para o centro cívico da Praça", refere o presidente da Câmara, que garante não ser causador de qualquer alteração no valor da empreitada. "Em vez de indicar que eram 60, apenas indicava que eram 30 bicos mas, o lapso foi detetado pelos próprios arquitetos".

O vereador Paulo Cavaleiro, da coligação PSD/CDS-PP, aproveitou a oportunidade, para questionar sobre uma estimativa de custo de funcionamento do equipamento. "Não se faz um investimento desta natureza sem se saber quanto é que ele custa a funcionar", afirmou perante as dúvidas do edil sanjoanense em quantificar. "Vamos ter financiamento para a obra mas, não vamos ter financiamento para a fazer funcionar", alertou o vereador da oposição. Jorge Sequeira teve alguma dificuldade em responder a esta questão em concreto, começando por dizer que "este equipamento não será de funcionamento ininterrupto", assumindo que funcionará consoante a política de animação da Praça. Assim sendo, afirmou não conseguir estimar mas, "essencialmente será o custo da eletricidade". Em resposta, Paulo Cavaleiro afirmou ficar preocupado, visto que "a Câmara vai fazer um investimento desta dimensão e não tem noção de quanto custa o equipamento a funcionar! Eu não esperava essa resposta, muito sinceramente", exclamou o vereador. E lembrou o lago na rotunda do Hospital, "que está a funcionar com uma regularidade que não estava no passado, e isso custa muito dinheiro mas, se os senhores acham que deve funcionar o dia todo é porque podem pagar a conta", referiu. Mas, em relação ao projeto da Praça, voltou a reforçar a sua opinião de que "tem de saber, pelo menos, o custo médio por hora, independentemente do número de horas que ele vai trabalhar". Jorge Sequeira volta a reforçar o que já havia dito e concluiu afirmando que "esta seria uma questão interessante para a altura em que o projeto foi discutido", deixando sem resposta a questão inicial da oposição.

Este ponto mereceu o voto contra da coligação PSD/CDS-PP que assume votar desta forma, na sequência da posição assumida inicialmente, em que estavam contra a intervenção. "Mas, depois das questões colocadas ainda ficamos mais apreensivos relativamente a esta matéria", concluiu.

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