A Câmara Municipal de S. João da Madeira deu nota, esta semana, da reabertura do Parque Infantil "Folhas Vivas", em Fundo de Vila, equipamento que faz parte da rede municipal de parques infantis, após um processo de requalificação profunda deste espaço lúdico. Na beneficiação o destaque vai para a substituição e reparação de muitos equipamentos de diversão aí existentes, destinados ao uso pelos mais novos. No entanto, esta reabertura acontece apenas, "um ano e meio depois do previsto", acusou o vereador da oposição, Paulo Cavaleiro, que em reunião da Câmara Municipal mostrou alguma perplexidade em relação o tempo que demorou a solucionar um problema, que a autarquia diz "dever-se a problemas de relação contratual com o empreiteiro encarregado de executar a obra".
Para o vereador da coligação PSD/CDS-PP, "foi tempo exagerado", e diz não conseguir perceber que alterações foram executados neste espaço, "tirando a colocação de uns bancos". Aproveitou ainda para mostrar a sua admiração, para o facto de "metade dos candeeiros não estarem a funcionar e o piso dos equipamentos lúdicos está já degradado, estando a borracha a sair". Segundo Paulo Cavaleiro, o prazo inicial previsto para a conclusão da empreitada era de 90 dias, mas no seu entendimento, "é aceitável que demora mais dois ou três meses, mas não pode demorar tanto tempo a mais do que o previsto", lamentou.
O presidente da Câmara Municipal, Jorge Sequeira afirma estar de acordo com o vereador Paulo Cavaleiro na questão exagerada do tempo de execução da empreitada. No entanto, lembra que "fui dando informação daquilo que aconteceu", referindo-se ao facto da resolução do contrato com a empresa responsável pela empreitada, que havia entrado em processo de insolvência. Pelo meio disse que os serviços camarários intervieram no espaço, plantando relva e outros trabalhos foram feitos por uma empresa da especialidade. Já em relação ao equipamento de street workout afirma ter lançado um concurso o qual "ficou deserto, não tendo sido apresentada qualquer proposta". Sobre esta matéria, Jorge Sequeira afirmou que foi opção de transferir a verba prevista para este equipamento, para direcioná-la para "dar mais dignidade à obra dos balneários", até porque, segundo suas palavras "iria haver uma concentração de equipamentos deste género naquela zona", referindo-se ao já existente em frente à Escola Secundária Dr. Serafim Leite. Após todo este processo, o edil sanjoanense garante que "depois de reunidas todas as condições de segurança do equipamento e finalizados alguns trabalhos que eram necessários, abrimos o equipamento", assumindo que "foi tempo demais, mas não foi por razões imputáveis à Câmara Municipal" justificou.
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