A deputada oliveirense do PSD, Helga Correia, manifestou a sua preocupação relativa à poluição que atinge Nogueira do Cravo, concelho de Oliveira de Azeméis. Num requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, também subscrito pelos deputados do partido eleitos pelo círculo de Aveiro, foram solicitados os resultados das monitorizações de emissões da unidade industrial de valorização de alumínio, situada na União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, no decorrer de 2018.
Em nota enviada às redações, o Grupo Parlamentar do PSD anunciou que já fez vários alertas para a existência do foco de poluição originado pela EVA II – Empresa de Valorização de Alumínio, tendo, até, dirigido pergunta ao governo sobre o assunto. Segunda a mesma nota, a tutela demonstrou a sua preocupação, bem como a necessidade de efetuar “um controlo mais apertado da monotorização das emissões desta unidade industrial”, tendo mesmo dado nota de ter “sido alterada a periodicidade de monitorização para bianual, ou seja, as emissões dos poluentes provenientes do forno a fuelóleo passarão a ser realizadas duas vezes por ano, devendo a primeira monitorização ser realizada no primeiro trimestre de 2018”.
No entanto, a nota agora tornada pública da conta de que, e “tendo em consideração que a situação se mantém, será de todo oportuno conhecer os resultados das monotorizações bianuais efetuadas em 2018” – lê-se no requerimento encabeçado por Helga Correia, agora entregue na Assembleia da República, no qual os deputados do PSD solicitam os resultados.
No documento pode ainda ler-se que “os deputados eleitos pelo círculo de Aveiro têm conhecimento de que a situação se mantém”, permanecendo o desconhecimento sobre “os malefícios que podem advir daqui para a saúde pública da população residente em Nogueira do Cravo”.
Nesta nota ficou também a saber-se que o próprio Ministério do Ambiente admitiu que “o impacto ao nível da saúde pública” não é sua competência, o que levou os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro a pedirem – para informação de todos os oliveirenses, em 20 de março de 2018 – esclarecimento ao Delegado de Saúde de Oliveira de Azeméis, “sem resposta até à presente data”.
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