A construção do parque de estacionamento na Praça Luís Ribeiro voltou a ser tema de conversa na última reunião da Assembleia Municipal de S. João da Madeira. A deputada do PSD, Susana Lamas, no período da informação do Presidente, lembrou e reiterou aquilo que já havia afirmado em conferência de imprensa, que envolveu os dois partidos que constituem a coligação, e questionou o edil sobre um prazo para a construção do parque. Segundo Susana Lamas, "esta continua a ser uma grande dúvida para o PSD e CDS-PP, bem como para os comerciantes e moradores do centro da cidade, que estão sem saber e perceber como, e quando vai acontecer a prometida concessão que inclui a construção do parque de estacionamento na Rua Padre Oliveira". Para a social democrata este novo projeto "reduz o estacionamento de proximidade no imediato e não cria alternativas", e essa continua a ser uma forte preocupação, querendo nesse sentido perceber a resposta do executivo em termos temporais para a execução do parque.
O Presidente da Câmara começou por afirmar que "não consigo dar uma data precisa, mas no entanto vamos dar prioridade à concessão". Desta forma não respondeu concretamente à questão levantada pela bancada do PSD, que queria um prazo ou uma previsão, ficando apenas com a afirmação de Jorge Sequeira de que "estamos a dar passos nesse sentido". Para o PSD, perante as palavras do Presidente da Câmara, "como ainda não há data nem previsão para a concessão do parque de estacionamento, bem como garantia da construção do mesmo, pois requer que apareça alguém interessado em construir o parque de raiz, isto cria-nos grandes dúvidas em relação ao futuro da Praça", afirmaram. Para se perceber a complexidade deste processo, ele passa pela abertura de um concurso para a concessão, expropriação de terrenos e construção do parque, o que se irá prolongar no tempo, sem ainda se conseguir prever uma data para a sua conclusão. Da parte dos comerciantes as vozes são de descrédito, pois não auguram um bom futuro para os seus espaços comerciais, com a redução do estacionamento e a não criação de soluções alternativas.
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