O Programa de Apoio a Projetos Culturais (PAPC) em Santa Maria da Feira, que já vai na sua quinta edição, inclui, este ano, 39 projetos, de 27 associações, num apoio total que ultrapassa os 165 mil euros. Desde o seu início, em 2015, o PAPC inclui uma dotação superior em 60 mil euros e uma carteira de candidaturas cada vez mais recheada.
Este é um instrumento de apoio à produção cultural associativa e à integração dos projetos culturais do tecido associativo do concelho da Feira na oferta cultural municipal, numa lógica de descentralização e desconcentração das ações e, sobretudo, do acesso às atividades culturais pelas comunidades.
Para 2019, foram contempladas 27 associações culturais, das 32 concorrentes, com uma dotação orçamental total para os 39 projetos contemplados de 165.321,47 mil euros, valor superior em mais de 60 mil euros à dotação inicial do Programa em 2015 (101.926,23 mil euros). O número de associações culturais candidatas tem aumentado ao longo dos anos potenciado pela preocupação do Município de Santa Maria da Feira em dar apoio às associações culturais nos processos de elaboração e submissão de candidaturas.
“O Programa de Apoio a Projetos Culturais é um estímulo à cooperação, às relações de parceria e potenciação da complementaridade entre associações, que tem permitido integrar de forma sistematizada os agentes culturais associativos na oferta cultural concelhia e reforçar a descentralização do acesso às atividades culturais no território”, afirma Gil Ferreira, vereador da Cultura da Câmara Municipal. Destinado a associações sem fins lucrativos com sede e âmbito no concelho de Santa Maria da Feira, o PAPC tem como foco os projetos disciplinares ou multidisciplinares, com caráter performativo, formativo ou ambos em simultâneo, nas áreas da dança, teatro, música, artes digitais, fotografia e promoção da leitura, bem como projetos de salvaguarda e promoção do património imaterial (cultura popular / história local).
Alinhado com as políticas culturais do Município, valoriza a sensibilização e captação de novos públicos, a organização colaborativa (desde a conceção ao desenvolvimento e à realização do projeto), assim como o impacto de intervenção na comunidade (acesso, participação e inclusão). Com o PAPC, o Município auxilia o desenvolvimento qualitativo da produção artística local, de base associativa, formando não só novos agentes culturais, mas também uma massa crítica informada e capaz, produtora e potencialmente consumidora de produtos culturais.
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