No próximo sábado, 6 de julho, a Quinta do Castelo reabre ao público com uma visita guiada e um concerto pela Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, orientada pelo maestro Paulo Martins. A visita à quinta acontece a partir das 20h30, seguindo-se o concerto pelas 21h30. Esta iniciativa é de entrada livre.
Recorde-se que no decorrer de 2018 a Quinta do Castelo beneficiou de obras de requalificação, que foram suspensas durante o período em que acolheu a área temática "Banhos de São Jorge", que, durante a recriação histórica "Viagem Medieval em Terra de Santa Maria", replicou práticas termais da Idade Média sob a supervisão técnica das Termas de São Jorge e posteriormente em dezembro com o Perlim. Agora que estão concluídas as obras, orçadas em cerca de dois milhões de euros e financiada em 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, uma das alterações mais significativas visíveis foi a intervenção que deslocou a entrada principal para uma nova localização dezenas de metros mais abaixo, com o Portão da Cruz a situar-se agora em plena Alameda Roberto Vaz de Oliveira, conhecida como a subida para o castelo.
Outros trabalhos significativos foram a impermeabilização do lago da quinta, a recuperação das suas grutas artificiais com argamassa anticorrosão, a instalação de redes de saneamento e abastecimento de água nos locais mais frequentados do recinto e o reforço da rede de telecomunicações do local, que agora terá cobertura de internet sem fios.
Uma construção num dos extremos da quinta também foi recuperada de forma a poder armazenar equipamento técnico afeto aos eventos realizados no local, assim como balneários masculinos e femininos a utilizar tanto pelo pessoal que trabalha nessas produções como pelos utilizadores da pequena área de campismo existente na propriedade utilizada, sobretudo, durante a Viagem Medieval, a título temporário. Tudo isto estará agora à disposição dos visitantes, que no próximo sábado terão a possibilidade de visitar.
Aquando da intervenção, o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, referia que a empreitada iria conferir mais dignidade a um espaço que a Câmara quer "inserir no conceito de paisagem urbana e de vivência da cidade" e que, para esse efeito, terá que combinar as suas características ambientais de origem "com todas as exigências da sociedade atual" em termos de comodidade e segurança.
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