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Renuncia do Vereador Pedro Silva foi opção política do Presidente - afirma Paulo Cavaleiro


Após a renuncia de Pedro Silva, antigo Vereador do Desporto e da Juventude, da Câmara Municipal de S. João da Madeira, a primeira reunião do ano, realizada esta terça-feira, 8 de janeiro, decorreu já com elenco camarário remodelado. A nova Vereadora, Rosário Gestosa, já participou como detentora a meio tempo do cargo, mantendo as mesmas condições que o seu antecessor detinha. No entanto, a situação da renuncia voltou a ser tema de conversa, com o Vereador da oposição, Paulo Cavaleiro, a acusar o Presidente da Câmara, Jorge Sequeira, deste ter feito uma interpretação ao pedido de suspensão enviado por Pedro Silva, em 26 de dezembro, "quando isso era uma competência do órgão e não do Presidente", afirmou. Segundo o vereador social democrata, a lei nº 169/99, de 18 de setembro determina que só o órgão Câmara Municipal é que pode deliberar sobre pedidos de suspensão - "o pedido de suspensão, devidamente fundamentado, deve indicar o período de tempo abrangido e é enviado ao presidente e apreciado pelo plenário do órgão na reunião imediata à sua apresentação"- no entanto, "o que o senhor Presidente fez foi fazer a sua interpretação da fundamentação apresentada pelo ex-vereador, influenciando na sua decisão que o conduziu à renuncia, sem que esta tivesse vindo a reunião da Câmara", afirmou Paulo Cavaleiro. "Não é a primeira vez que senhor age como sendo o dono disto tudo", disse, lamentando a forma de fazer as coisas.

Sobre este assunto, Jorge Sequeira começou por afirmar que "o Presidente da Câmara tem direito a transmitir a sua opinião", e defende-se da acusação afirmando que Pedro Silva apresentou a carta de suspensão da função, ainda antes da realização da reunião da Câmara, o que passou a ser "desrazoável a vinda à reunião da Câmara, que não serve para atos inúteis", respondeu. Neste jogo de palavras e de troca de argumentações, Paulo Cavaleiro, foi mais longe ao afirmar que Pedro Silva queria estar a tempo inteiro e que não lhe foram dadas essas condições. "Usou-o como momento eleitoral. No entanto, quando construiu a sua equipa , se achava que ele não tinha condições para ser vereador, não o colocava na lista. A verdade é que o senhor não queria que ele fosse seu vereador, pois se quisesse colocava-o a tempo inteiro. Foi uma clara opção política do Presidente", concluiu.

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