S. João da Madeira acolhe sete refugiados oriundos do Sudão do Sul, englobados num grupo que chega do Egito, ao abrigo do Programa Voluntário de Reinstalação do Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR), sendo o segundo grupo proveniente daquele país. Num total de 23 refugiados que chegaram a Portugal, 11 são provenientes do Sudão do Sul, nove do Sudão e três da Síria e foram acolhidos pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) em Elvas, Gondomar, Olhão, S. João da Madeira e Vila Viçosa.
O grupo é constituído por 15 adultos e oito menores (cinco agregados familiares), sendo que a maioria dos adultos tem idades compreendidas entre os 20 e os 55 anos e, no caso dos menores, a maioria está abaixo dos 16 anos, refere um comunicado conjunto do ministro da Administração Interna e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.
Segundo o Centro Humanitário de S. João da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, " Hoje a nossa vida tornou-se um pouco mais rica e a nossa missão mais significativa. Um desafio e, simultaneamente, um privilégio", pode ler-se na sua página do facebook. O acolhimento desta família, em S. João da Madeira acontece na sequência da resposta portuguesa a um pedido da Comissão Europeia, dirigido aos Estados-membros no sentido de serem reinstalados na EU até ao final de 2015 50 mil pessoas que carecem de proteção internacional. Depois de em dezembro passado terem chegado 33 pessoas do grupo que em julho integrou a missão de seleção realizada por uma equipa conjunta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) no Egito, esta terça-feira, foi dada continuidade a essa missão.
留言