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Salvador Malheiro acusa Governo de desarticulação na gestão do «Estado de Calamidade» em Ovar


O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, acusa o Governo de estar

a faltar ao respeito pela "manifesta desarticulação na gestão do estado de calamidade no Município de Ovar que tem dificultado, e muito, a nossa tarefa de implementar uma verdadeira quarentena geográfica no concelho e assim dar cumprimento à orientação da Direção Geral de Saúde". Segundo o edil vareiro o executivo "dá ordens contraditórias, viola e altera os seus próprios despachos". A sua acusação vai mais longe ao afirmar que esta alteração coloca em causa a cerca sanitária decretada ontem, que assim pode ficar em risco.

Em causa estão as discrepâncias entre o despacho conjunto assinado por António Costa e Eduardo Cabrita, primeiro-ministro e ministro da Administração Interna, divulgado na tarde de terça-feira e lido pelo autarca de Ovar, e o despacho publicado durante a madrugada, e publicado no Diário da República, que altera substancialmente o que antes tinha sido acordado entre as partes. O que está em causa é o encerramento das industrias, que num primeiro momento, foi assumido que as fábricas de produtos não essenciais iam fechar para evitar circulação desnecessária de pessoas, e num segundo momento, segundo Salvador Malheiro, já depois da meia-noite, foi dito que as fábricas iam estar abertas.

Mas, Salvador Malheiro aponta ainda o dedo a Eduardo Cabrita, que diz que de forma unilateral, deu ordens às autoridades, PSP e GNR, para que deixassem passar veículos de mercadorias e trabalhadores, violando assim todas as indicações dadas na véspera.

O presidente da Câmara Municipal de Ovar lembra que os casos confirmados não param de aumentar no concelho. "Espero que o Governo volte atrás e mantenha o despacho inicial. Só garantindo uma verdadeira quarentena geográfica com uma musculada cerca sanitária poderemos vencer esse maldito vírus", assegurou. E por isso, considera para isso que as actividades industriais têm que ser interditas, com excepção daquelas que se dedicam à produção de bens essenciais. "Caso contrário estaremos a levar o vírus de Ovar para fora contaminando o resto do território nacional", lamentou.

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