O sanjoanense João Pinho de Almeida é candidato à liderança do CDS-PP, numa eleição que decorrerá no congresso do partido a realizar-se em janeiro do próximo ano. O deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Aveiro, apresenta-se aos militantes do partido sob o lema “O Que Nos Une”. "Este dia é o mais importante do percurso que tenho feito no CDS”, assegura João Pinho de Almeida, que adianta que esta “é hora de abrirmos uma nova etapa neste nosso caminho”, e nesse sentido diz estar motivado e determinado para dar continuidade ao seu projeto, que visa a recuperação de um partido que já teve grande influência na governação do país.
Numa declaração deixada no facebook, lembra que “o resultado do CDS nas últimas eleições não é irreversível, pelo contrário. Quando me filiei no CDS tínhamos 5 deputados, e 4% nas eleições, depois de termos tido 1 a 2% nas sondagens”. No entanto, lembra que “depois disso conseguimos estar duas vezes no Governo, tivemos o maior grupo parlamentar em 25 anos, conseguimos isso, também, na Madeira e nos Açores, conseguimos recuperar de uma para seis câmaras municipais, e conseguimos isso tudo, porque valorizamos aquilo que nos une. É isso que temos de ter em mente”. Perante este cenário, o candidato à sucessão de Assunção Cristas na liderança do partido, assegura que o CDS precisa de afirmar a sua voz “como oposição forte a este Governo”. E nessa linha de raciocínio, considera ser vital que o CDS deve lutar por melhores políticas em áreas como a saúde, educação, autoridade do Estado, valorização da família, ou de “uma política fiscal que seja efetivamente respeitadora das famílias e das empresas, e que permita ao país crescer”, assume.
“Estou motivado para lutar por tudo o que nos une, e é por isso que sou candidato à presidência do CDS, e conto com cada um de vós”, conclui.
João Almeida é o terceiro a entrar na corrida à sucessão de Assunção Cristas, depois de Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e de Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo. No entanto há ainda na calha mais dois potenciais candidatos, são eles Filipe Lobo d'Ávila, do "Juntos pelo Futuro", e Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), que anunciaram a apresentação de moções de estratégia e também admitem concorrer.
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