"Sons no Património" é um evento promovido pela Área Metropolitana do Porto que propõe a música como veículo de aproximação das pessoas ao património e de celebração dos lugares patrimoniais do território ao longo de quatro dias. A Santa Maria da Feira chega no dia 27 de setembro, às 21h30, ao Mercado Municipal com Danças Ocultas. No mesmo dia e à mesma hora, mas em Oliveira de Azeméis, o Parque de la Salette é palco para a atuação de Manuel Linhares. Já no dia 28 de setembro, às 22h00, é a vez de S. João da Madeira acolher o espetáculo a cargo de O Gajo, na Sala Terraço da Oliva Creative Factory.
O que têm em comum uma igreja românica, o atelier de um escultor, um mercado municipal ou uma antiga estação ferroviária? São guardadores de memórias, contadores de histórias,
testemunhos da passagem do tempo e de gerações de homens e mulheres. São armazéns de saberes, de artes e de conhecimento. São lugares vivos que convidam ao encontro, à
aproximação e à partilha, sendo, também por isso, observatórios da nossa própria identidade.
Estes lugares são, no fundo, parte da nossa herança e do nosso legado, que devem ser
valorizados e celebrados.
Nesse sentido, ressurge o Sons no Património, um evento em rede promovido pela
Área Metropolitana do Porto (AMP) que propõe a música como veículo de aproximação das
pessoas ao património e de celebração dos lugares patrimoniais do território, entre os dias 26 e 29 de setembro.
A segunda edição contempla 17 concertos de 15 projetos artísticos, três dos quais passam por Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira.
A reedição dos Sons no Património, materializada em 2018, nasce da vontade da Área
Metropolitana do Porto em valorizar o património dos 17 municípios integrantes, sustentando apostas recentes no setor cultural. À celebração da riqueza do mosaico patrimonial da região, corresponde um programa artístico eclético, pensado e adequado a cada lugar, instigador de novos contatos, leituras e experiências dos territórios e gerador de convivências naturais e outras menos prováveis. Entre profano e religioso, contemporâneo e erudito, jazz e tradicional, blues e fado, eletrónico e acústico, é através da música que o público se reencontra com o património.
Em 2019, Sons no Património contempla um programa reforçado, com 15 projetos artísticos de nomes já queridos dos portugueses, assim como outros que têm vindo a conquistar lugares cimeiros no país e no mundo. O património cultural da AMP será celebrado em 17 momentos num evento de entrada gratuita e aberto a todos.
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