Os postos de combustível da região já não disponham, na grande maioria de gasóleo para abastecimento de viaturas, e em relação à gasolina também já se encontrava a falhar, na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas.
A procura de combustível foi muito acima do esperado, devido ao risco da rutura de stock e a grande maioria dos postos de abastecimento ficaram sem reserva para poder abastecer os seus clientes.
Entretanto, esta manhã, e depois de uma ronda negocial de cerca de 10 horas, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas chegaram a acordo para pôr fim à greve que ameaçava deixar os postos sem combustível e parar o país.
"A greve terminou, não há nenhum obstáculo a que a normalidade seja reposta", disse, esta manhã, o ministro ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. No entanto, o governante lembrou que o processo de normalização do reabastecimento dos postos de combustível "vai demorar algum tempo até que a normalidade seja reposta", mas deixando a garantia de que "vamos começar a sentir os efeitos deste acordo nas próximas horas", disse Pedro Nuno Santos, que mesmo assim admitiu que sejam precisos alguns dias para a situação estabilizar.
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