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Trupe de Reis na Casa da Criatividade foi uma viagem pela cultura e tradições musicais portuguesas


Este domingo, dia 5 de janeiro, a Tuna d' Os Voluntários de S. João da Madeira organizou a 5ª edição do Encontro de Trupes de Reis, na Casa da Criatividade, com o apoio da Junta de Freguesia. Esta é uma iniciativa que arrancou em 2016, com o intuito de recuperar a tradição secular de cantar os Reis ou as Janeiras.

Para esta instituição sanjoanense, aquilo que parecia um sonho, "é hoje uma realidade que começa a afirmar-se como uma marca cultural da cidade", assegura Minda Araújo, presidente da instituição que completou recentemente 40 anos de vida, e foi galardoada com a Medalha de Mérito Municipal em Ouro.

Mais uma vez o espetáculo apresentou novidades, sem nunca fugir à matriz que tenta preservar as tradições e as raízes populares portuguesas. A vertente criativa, muito para além do simples ato de cantar os Reis ou as Janeiras, trouxe ao palco da Casa da Criatividade registos etnográficos e folclóricos, que grupos como o GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, Grupo de Folclore da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Escapães e Grupo Folclórico e Etnográfico do Brinca - Eiras (Coimbra), foram bons embaixadores. A este painel juntaram-se ainda a Tuna da Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira, a Trupe de Reis da Casa do Povo de Válega (Ovar) e os anfitriões, a Tuna d' Os Voluntários de S. João da Madeira, que encerraram uma tarde que bebeu nas raízes populares toda a musicalidade e etnografia que subiram a palco.

A abrilhantar o espetáculo, o convidado surpresa, o músico Manuel Pires da Rocha, violinista da Brigada Vítor Jara, que se juntou ao GEFAC e à Tuna d'Os Voluntários, nas suas atuações. Mas, a sua participação não se ficou pela música, tendo aproveitado para falar um pouco da importância da recolha, do tratamento e divulgação das tradições musicais do país, que são a base de toda a música que ainda se produz nos dias de hoje. Manuel Rocha, para além de músico demonstrou a sua veia comunicadora e de professor, dando uma pequena aula, transmitindo um pouco do seu conhecimento musical ao bastante público que quase esgotou a plateia.

No final da tarde, os responsáveis da organização não esconderam a satisfação pelo sucesso de mais uma edição do evento, afirmando que "acreditamos que hoje, o nome da cidade ficou seguramente na memória daqueles que, juntamente connosco, fizeram deste espetáculo um hino à preservação das nossas raízes populares".

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